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13 / Junho / 1888
30 / Novembro / 1935

Fernando Pessoa

Por History Channel Brasil em 29 de Maio de 2015 às 11:36 HS
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Considerado o maior poeta da língua portuguesa, Fernando Antonio Nogueira Pessoa, conhecido apenas como Fernando Pessoa, foi também filósofo e escritor.

Ele nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 16 de junho de 1888, e morreu na mesma cidade, em 30 de novembro de 1935. O poeta fingidor, como se auto-denominava, criou os heterônimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos, cada um com personalidade e biografia próprias.


África do Sul

O primeiro poema foi escrito para a mãe, aos sete anos de idade. Aos cinco anos, perdeu o seu pai, vítima de tuberculose, que era funcionário público e escrevia críticas musicais no “Diário de Notícias”.

No ano seguinte, sua mãe casou-se com o cônsul de Portugal em Durban, na África do Sul. Fernando Pessoa foi para o país sul-africano aos seis anos e viveu até aos 17. Ali foi alfabetizado em inglês e seus primeiros textos foram escritos nesse idioma. Entre os autores que o influenciaram estão nomes como William Shakespeare, Edgar Allan Poe e Lord Byron.

A volta definitiva para portugual aconteceu aos 17 anos. Fernando Pessoa também passou a se interessar pela literatura portuguesa. Tornou-se tradutor de cartas comerciais, que eram sua fonte de renda. Também contribuiu para revistas, como o projeto luso-brasileiro modernista “Orpheu” (1915).


Livros publicados

Pouco livros foram publicados pelo autor ainda em vida. São as coletâneas de poemas em inglês “Antinous”, “35 Sonnets” e “English Poems I, II e III”, além de “Mensagem”, em português.

O escritor morreu aos 47 anos, vítima de cirrose hepática. Sua última frase, no leito de morte, foi em inglês: “I know not what tomorrow will bring” - “Eu não sei o que o amanhã trará”.

Somente após a sua morte é que sua arte ficou mais conhecida. Entre as suas obras importantes estão “”Poesia de Fernando Pessoa”” (1942), ““Poesia de Álvaro de Campos”” (1944), ““Poemas de Alberto Caeiro”” (1946), ““Odes de Ricardo Reis”” (1946) e ““O Livro do Desassossego”” (1982).

 


Imagem: Vitorino Braga [Domínio público], via Wikimedia Commons