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11 / Novembro / 1885
21 / Dezembro / 1945

George Smith Patton

Por History Channel Brasil em 19 de Dezembro de 2014 às 14:22 HS
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George Smith Patton Jr. foi um militar americano considerado um gênio em táticas de guerra e um dos generais mais temidos pelos nazistas. Apesar de sua forte personalidade, seus comentários desajeitados fizeram com que perdesse sua meta de ser o mais condecorado militar dos Estados Unidos.

Patton nasceu em 11 de novembro de 1885, na Califórnia, Estados Unidos. Descendia de uma longa tradição de militares. Aparentemente sofria de um caso não diagnosticado de dislexia, fato pelo qual levou 5 anos para conseguir sua licença em West Point, onde se graduou em 1909.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Patton estava no comando do recém criado Tank Corps americano, até que foi ferido por uma metralhadora e teve que se retirar da zona hostil.

Enquanto estava servindo em Washington, Patton cultivou uma grande amizade com Eisenhower, que desempenharia um papel enorme em sua futura carreira militar.

No começo da Segunda Guerra Mundial, Patton foi transferido para o norte da África. Após uma primeira derrota contra as Afrika Korps alemãs, conseguiu uma contraofensiva que,  juntamente com o exército britânico comandado por B. Montgomery, expulsou com êxito os alemães do norte da África. Patton nunca se deu muito bem com Montgomery, com quem tinha um relacionamento marcado por uma grande rivalidade: disputavam fama e méritos por suas conquistas nos palcos de guerra europeus.

Após o êxito na África, Patton foi designado para a invasão na Sicília. Sua missão era liberar a parte ocidental da ilha, enquanto o general Montgomery deveria liberar a parte oriental. Decidido a impedir seu rival Montgomery de receber todas as glórias, Patton avançou rapidamente sobre o oeste siciliano, liberando Palermo para, posteriormente, tomar o leste até Messina, sempre à frente de Montgomery.

Seus discursos inflamados foram seus principais inimigos no cenário bélico. Enquanto visitava hospitais na Itália e elevava o moral dos soldados feridos, esbofeteou e humilhou verbalmente dois soldados que sofriam de fadiga e não tinham feridas aparentes. Como consequência dessa ação, Patton foi afastado da opinião pública durante algum tempo. Apesar disso, os soldados preferiam estar ao seu lado do que sob o comando de qualquer outro, pois consideravam Patton a melhor opção para saírem vivos do conflito bélico.

No período em que aconteceu a invasão à Normandía, Patton foi usado como chamariz pelos aliados. Um mês depois da invasão da Normandia, foi colocado no comando do III Exército dos Estados Unidos. Usando táticas próprias da Blitzkrieg, cobriu 900 km de solo em semanas. As forças de Patton liberaram grande parte do sul da França e cercaram Paris.

A ofensiva das Ardenas foi a última grande ofensiva do exército alemão na Segunda Guerra Mundial. Sem consultar Eisenhower e o Alto Comando Aliado, Patton direcionou repentinamente o Exército para o norte. Para muitos historiadores, foi a mais brilhante manobra de Patton na guerra, ao vencer as dificuldades logísticas que envolviam girar o eixo de avanço de corpos de exércitos inteiros.

Patton faleceu após um acidente automobilístico em 21 de dezembro de 1945, sendo enterrado com honras no cemitério de guerra americano de Hamm, em Luxemburgo.