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Colômbia desafiou a FIFA e criou uma liga pirata de futebol

Por History Channel Brasil em 24 de Julho de 2020 às 23:44 HS
Colômbia desafiou a FIFA e criou uma liga pirata de futebol -0

Por Thiago Gomide do Tá na História.

Parceria HISTORY e Ta Na História

A Colômbia já desafiou a FIFA criando uma liga de futebol independente. Aproveitando a grana envolvida, muitos jogadores famosos encararam essa aventura.

O argentino Di Stefano foi um dos mais importantes jogadores de todos os tempos. Ídolo do River Plate.

Ele saiu do tradicional clube argentino pra defender o Millonarios, de Bogotá.

O brasileiro Heleno de Freitas, estrela do Botafogo, saiu do Brasil pra se arriscar no Júnior Barranquilla.

Craques peruanos foram pra Colômbia. Craques da Europa foram pra Colômbia. 17 jogadores da seleção Uruguaia, campeã da copa de 1950, foram pra Colômbia, pouco tempo depois de ganharem o título.

A Colômbia era um país com o futebol incipiente até um grupo de empresários, encabeçado por Alfonso Sênior, que era presidente do Millonarios, resolver montar uma liga pirata.

Uma liga de futebol que não obedecia as regras da FIFA. Uma liga que permitia o clube contratar quantos jogadores estrangeiros quisesse e ignorar o pagamento de transação.

Ou seja, pegava um jogador, dava um alto salário e ignorava o clube dele.

Vou botar um ingrediente aí: o futebol argentino estava indo para o buraco. Sem grana, os argentinos não conseguiam pagar os principais jogadores. Os contratos eram absurdos.

Pra onde eles foram? Pra Colômbia jogarem a Division Mayor del Futbol Colombiano, mais conhecida como Dimayor.

Os jogos lotavam estádios. As torcidas ficavam enlouquecidas. Muito dinheiro circulava.

A Colômbia viveu a era de ouro do futebol deles de 1949 a 1954.

Quer saber o fim dessa história? Você acha que a FIFA reagiu de que maneira? Quais foram as consequências? Aperta o play que o Tá na História te conta tudinho, em detalhes.

 


THIAGO GOMIDE é jornalista e pesquisador. Foi apresentador e editor do Canal Futura e da MultiRio, ambos dedicados à educação. Escreveu e dirigiu o documentário "O Acre em uma mesa de negociação". Além de ser o responsável pelo conteúdo do Tá na História, atualmente edita e apresenta o programa A Rede, na Rádio Roquette Pinto ( 94,1 FM - RJ). 

A proposta do Tá na História é oferecer conteúdos que promovam conhecimento sobre personagens e fatos históricos, principalmente do Brasil. Tudo isso, claro, com bom humor e muita curiosidade. 


Imagem:  Reprodução