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Novas descobertas apontam que viver na pré-história não era como imaginávamos

Por History Channel Brasil em 29 de Julho de 2016 às 00:15 HS
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Vestígios de temperos e utensílios provariam que dieta dos nossos ancestrais era mais diversificada do que supúnhamos.

Descobertas arqueológicas recentes revelam novas informações que poderão redefinir o nosso imaginário sobre a vida na pré-história.

Alimentação
Vestígios de alho, coentro e mostarda foram encontrados em diferentes utensílios de cozinha ao longo do Mar Báltico, o que provaria que a dieta de nossos ancestrais estava longe de ser insossa. A incrível diversidade gastronômica que teria existido em diferentes regiões do planeta também derrubaria a ideia prévia da “dieta paleolítica”.

Tudo indica que cada grupo hominídeo estabelecia sua alimentação com base nas necessidades nutricionais que o seu entorno exigia.

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Fábricas pré-históricas
Há evidências de que, com as ferramentas rudimentares disponíveis na época, eram organizadas “fábricas” de pigmentos, com os quais eram decorados diferentes espaços, objetos de couro e cerâmicas. A descoberta ocorreu na caverna de Blombos, na África do Sul.

Além disso, as pinturas rupestres estão longe de serem representações do seu ambiente. Há nelas uma grande habilidade na representação de animais em movimento e outras figuras complexas.

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Elo perdido
O conceito de “elo perdido” também não parece ter muito sentido à luz das últimas pesquisas. Os especialistas preferem falar de “morfologias transicionais”, o que explicaria a lenta mudança na anatomia e no desenvolvimento até chegar ao homo sapiens.

Um estudo conduzido pelo antropólogo Erik Trinkaus, da Universidade de Washington em St. Louis, concluiu que neandertais e homo sapiens coexistiram em diferentes regiões ao mesmo tempo por pelo menos 150 mil anos.

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Fonte: Super Curioso
Imagem de destaque: Leeloona/Shutterstock.com
Outras imagens na ordem: E.G.Pors, Ongala e Microgen/ Shutterstock.com