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Tecnologia: Podemos estar próximos de uma revolução no modo como pintamos o cabelo

Por History Channel Brasil em 13 de Agosto de 2014 às 00:02 HS
Tecnologia: Podemos estar próximos de uma revolução no modo como pintamos o cabelo-0

Pintar os cabelos da forma como fazemos atualmente poderá se tornar, dentro um tempo, uma perda de tempo, um desperdício de dinheiro e um hábito nocivo à saúde. Um projeto desenvolvido por cientistas do Laboratório Nacional de Los Alamos e da Universidade do Novo México poderá causar uma verdadeira revolução no hábito de colorir os fios, já que isso poderá se transformar em algo simples, sem uso de químicos, que estará ao alcance de todos com um simples apertar de botão.

Os professores de Engenharia Mecânica, Bruce Lamartine e Zayd Leseman, estão investigando uma forma de gravar 'redes de difração' nos cabelos que possam refletir a luz de uma maneira específica. Isso é feito pela pesquisa do uso de tecnologias de feixes de íons focalizados e a forma como eles podem ser usados ​​para diferentes tipos de materiais, incluindo o cabelo.

O projeto, iniciado há cinco anos, usa um feixe de íons focalizados (FIB) - algo já utilizado ​​na fabricação de produtos eletrônicos - em que engenheiros criaram padrões em fios de cabelo que refletem específicas faixas de luz, dependendo da distância e da profundidade entre as elas. Foram usados padrões chamados espirais de Arquimedes e padrões hipérbole para conseguir refletir a luz de uma determinada maneira de forma que ela parecesse mudar de cor. Os testes foram feitos em cabelos pretos, marrons e loiros, e os melhores resultados foram observados nos fios marrons. A partir dos resultados, os pesquisadores começaram a pensar em um utensílio parecido com a chapinha, que pudesse mudar a cor dos cabelos de maneira permanente - a cor só voltaria ao normal na medida em que os fios vão crescendo.

Essa tecnologia, contudo, poderia ter aplicações mais “sérias”, do que simplesmente colorir cabelos. Poderia ser usada como uma medida de segurança para leitura de cartões de crédito ou para identificação de pessoas e até de objetos, como aviões para questões de segurança. Certamente, se o projeto for adiante, poderemos ter garantia que de nossas cabeças nunca mais serão as mesmas.

Fontes:

Daily Mail

Universidade Novo México